quarta-feira, 6 de abril de 2011

Geo Eventos lança VERÃO SEM FIM no Rio de Janeiro

Fonte: Geo Eventos / Por: Cristiane Moraes

Entre os meses de abril e maio, o Rio de Janeiro será palco da plataforma de verão criada pela GEO Eventos, chamada Verão Sem Fim. A programação conta com duas sedes, uma delas na Barra da Tijuca e outra no Arpoador e traz uma série de elementos do esporte e do entretenimento para resgatar a cultura de praia. Além de todas as atividades interativas, a grande atração será a terceira etapa do ASP World Tour, competição mundial de surfe das modalidades masculina e feminina, que acontece de 11 a 22 de maio no Brasil.

Sem sediar uma etapa da primeira divisão masculina do surfe mundial desde 2001, a cidade do Rio de Janeiro voltará receber os melhores surfistas do mundo em 2011. O público jovem participa das atividades nas duas sedes, mas o palanque principal para o mundial será na Barra. O Arpoador será usado como alternativa para a competição, que será definida conforme o tempo e as ondas. A etapa masculina do Billabong Rio Pro traz grandes nomes como Kelly Slater, que conquistou nas ondas da Barra dois de seus dez títulos mundiais, Mick Fanning, Taj Burrow, Joel Parkinson, Jordy Smith e Bede Durbidge, além do time brazuca no pelotão de elite, formado por Adriano de Souza, o Mineirinho, Jadson André, Heitor Alves, Raoni Monteiro e Alejo Muniz. Ainda na categoria masculina, Peterson Crisanto, surfista paranaense de 19 anos líder da categoria PRO Junior, é o nome convidado pela Billabong Internacional para participar da etapa.

O ASP World Title Race é formado por 11 etapas no masculino e sete no feminino. Enquanto os melhores surfistas do mundo passaram os últimos nove anos longe da cidade do Rio, as melhores do mundo conheceram as ondas cariocas em 2008, na última vez que o Brasil recebeu uma etapa da elite feminina. As australianas Stephanie Gilmore e Sally Fitzgibbons, a havaiana Carissa Monte e a peruana Sofia Mulanovich são algumas das estrelas que estarão presentes. Pelo lado brasileiro, Silvana Lima, quarta do ranking, e Jacqueline Silva defendem as cores nacionais. Além de Maya Gabeira, surfista big rider, que virá ao Brasil prestigiar o evento.

“O Billabong Rio Pro será nosso primeiro evento de Esporte de Ação e terá grande importância na disseminação da cultura de esporte e entretenimento na praia. Será uma grande oportunidade para o público conferir o campeonato e ainda curtir as atividades do Verão Sem Fim”, explica Carlos Moreira, diretor executivo de Esportes da Geo Eventos.

De 1976 até hoje, o surfe profissional sofreu muitas mudanças no formato de seu Circuito. Atualmente, a elite mundial é formada por 32 surfistas, que disputam o ASP World Title Race. Após a quinta etapa, poderá haver mudanças neste grupo, pois ele passará a ser formado pelos 32 melhores do ranking unificado da Association of Surfing Professionals (ASP). Serão computados os oito melhores resultados de cada surfista nos últimos doze meses, como acontece no tênis. O feminino continua com o mesmo formato dos anos anteriores, a elite é formada pelas dez primeiras do ranking da ASP Women´s World Tour, além das seis melhores ASP Women´s Star, antigo WQS.

BERÇO DO SURFE

Apesar de a história registrar que o primeiro brasileiro a ficar em pé sobre uma prancha de surfe foi em Santos, o surfe como esporte nasceu de verdade no Rio de Janeiro, nas ondas que quebram no Arpoador. Foi ali que surgiu uma primeira geração de surfistas. Mergulhadores que se arriscavam nas ondas em dia que o mar estava agitado e não era possível sair para pescar, no final da década de 50, começo dos anos 60. Nomes como Jorge Paulo Lemann, Arduíno Colassanti e Jorge Grande fizeram história nos primórdios do surfe nacional.

Nos anos 70, o surfe engatinhava rumo à profissionalização, com o surgimento do primeiro Circuito Mundial, em 1976. E o Rio de Janeiro já estava lá, com o histórico Waimea 5000. Mesmo com feras como Reno Abellira, Buzzi Kerbox, Shaun Tomson e Michael Ho, nas duas primeiras edições os vencedores foram brasileiros. O inesquecível Pepê Lopes foi campeão em 1976, enquanto Daniel Friedman venceu em 1977. A primeira vitória gringa aconteceu no ano seguinte, com o australiano Cheyne Horan.

Até 1983, o Waimea 5000 fez parte do calendário da ASP, mas o Brasil ficou fora do tour por três anos, voltando com uma etapa em Florianópolis. O exílio carioca durou até 1988, quando o circuito inaugurou as ondas da Barra, com a realização do Alternativa Surf International. A presença dos melhores do mundo, como o mito Tom Carrol, parou o trânsito na Barra, que ainda não tinha pista dupla na orla.

De 1988 até 2001, o Rio de Janeiro esteve presente no Circuito Mundial de Surfe, ao lado de outras cidades como Florianópolis, Guarujá e Ubatuba até 1991. A partir de 1992, a ASP mudou o formato da competição, criou duas divisões e o Brasil passou a contar com apenas uma etapa da elite mundial, o chamado World Championship Tour (WCT), no tradicional ponto da Barra da Tijuca, próximo ao Posto 4.

O público carioca teve o privilégio de ver Kelly Slater conquistar o primeiro de seus dez títulos mundiais, em 1992. Slater mais uma vez, além de Mark Ochilluppo e Sunny Garcia também garantiram o título da temporada nas ondas cariocas.

Em 2001, último ano de disputa no Rio, os dois dias finais de competição aconteceram em pequenas, mas excelentes ondas do arpoador, com a vitória de Trent Munro. Em 2002, a etapa continuou no Estado do Rio, mas desta vez em Saquarema, de onde partiu para Santa Catarina, em Imbituba, onde ficou até o ano passado.

Sobre a GEO Eventos - A Empresa é dedicada à promoção e realização de eventos nas áreas de entretenimento, esportes, negócios e arenas. Resultado de uma associação entre as Organizações Globo e o Grupo RBS, tem como objetivo criar eventos com qualidade e emoção em uma experiência que traga valor para as empresas parceiras e para os consumidores. O Verão Sem Fim é o segundo evento de Esportes da empresa, que também realizou o Tênis Espetacular.

Sobre a Billabong – A Billabong é uma marca australiana fundada em 1973 pelo surfista e shaper Gordon Merchant e por sua esposa, Rena Merchant. Apaixonados pelo lifestyle da cultura surf, foram os inovadores do mercado de boardshorts. No Brasil desde 2000, pelo Grupo GSM Brasil, a Billabong se destaca como uma das principais representantes dos esportes de ação.

Com mais de 1400 pontos de venda no país, a Billabong desenvolve e distribui produtos de vestuário e acessórios masculinos e femininos para mais de 100 países e possui lojas espalhadas pelas principais cidades do mundo, entre elas Nova York, Sidney, Tóquio, Honolulu, Londres, Los Angeles e Barcelona. A marca produz uma vasta gama de produtos que incluem linhas especiais como a Billabong Girl, a linha especial de boardshorts com mais de 60 modelos e a coleção sustentável produzida com matérias primas como bambú e garrafa pet.

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