Pedro Falcão, Tour Manager da ABRASP, escreveu sobre a proposta para ganhar mais tempo nas etapas, com objetivo de realizar a disputa do título brasileiro nas melhores ondas possíveis. Quer ouvir opiiniões e sugestões, veja como fazer isso no final do texto...
“Em 2007, com as mudanças no formato do Circuito Brasileiro Super Surf ficou ainda mais apertado o cronograma, com uma média de 20 baterias por dia. Para se ter uma idéia, enquanto o WCT Masculino tem dez dias pra acontecer, o Super Surf é obrigado a resolver em cinco dias (e com o acréscimo do Feminino!)
Isso torna impossível que o evento aconteça nas melhores condições. É necessário o dia inteiro de baterias, em uma maratona desgastante para todos. Uma situação que não atrai o público e torna impossível alguém acompanhar todo o evento!
Para resolver essa questão algumas alternativas estão sendo cogitadas para 2009. Aumentar o número de dias do evento é uma delas. Por outro lado, a mais real seria diminuir o número de baterias.
Nesse caso a proposta da direção da ABRASP seria acabar com as fases de repescagem.
No Feminino, após a primeira fase de seis baterias, as meninas seriam divididas em quatro baterias de três atletas cada. Na seqüência, as oito classificadas disputam as quartas-de-final já no sistema de baterias só com duas atletas. Das 23 baterias disputadas hoje, passariam a ser 17, uma economia de cerca de duas horas e meia.
No Masculino, seriam 16 baterias a menos, com a primeira fase classificando dois dos três competidores. São seis horas e quarenta minutos de economia de tempo.
Assim, em um dia com condições ruins, quando a previsão informa sobre melhora para um período próximo será possível aguardar. Uma utilização mais racional do tempo, proporcionando as melhores ondas para os melhores surfistas.
Um outro benefício é a possibilidade de se utilizar esse tempo “extra” para ações especiais, como Tag Team, baterias especiais, etc. Uma forma de agregar valor ao evento e abrir outras alternativas para patrocinadores, mídia e competidores.
Cabe aos surfistas colocarem na balança se essa segunda chance vale mais do que eventos alternativos que podem atrair a mídia. Se essa segunda chance tem mais valor do que a possibilidade de competir nas melhores condições”.