Fonte: Surf Total
Esta é a história de um homem admirável: Alfred Lomax que no ponto alto da guerra civil da Libéria encontrou uma prancha de bodyoard num contentor de comida pouco antes de fugir da sua cidade, Robertson, quando esta foi atingida pelos conflitos. Após o final da guerra Alfred voltou à sua cidade, encontrou boas ondas para a prática do surf e partilhou-as com os amigos. Esta é a história de como o surf ajudou alguém a melhorar a sua vida.
A guerra civil da Libéria provocada pelo então presidente e senhor da guerra Charles Taylor, terminou apenas há quatro anos tendo causado mais de 20.000 mortos. Actualmente encontram-se neste território 15.000 membros das Nações Unidas e polícias que tentam manter a paz. Foi exactamente esta guerra devastadora que conduziu Alfred ao surf e a uma nova vida, inimaginável para quase todos os habitantes da Libéria.
Em Fevereiro de 2003 Taylor dominava ainda Monrovia quando uma força rebelde decidiu expulsá-lo à força, começando por controlar Robertsport. Alfred, que vivia em Robertsport, e mais 28 companheiros decidiram trocar a sua cidade, então debaixo de guerra, pela relativa segurança de Monrovia pois não queriam fazer parte do grupo dos rebeldes que estavam então a recrutar homens. Durante dois dias e meio Alfred e os seus amigos andaram e nadaram até chegarem perto de Monrovia. Estes refugiados de Robertson saíam apenas dos seus esconderijos para ir buscar alimentos, mas ao segundo dia enquanto todos iam buscar arroz Alfred viu uma prancha de bodyboard, pegou nela e nunca mais a largou, apesar de nem saber o nome deste objecto que via pela primeira vez, chamando-lhe “flutuador”.
Quando a guerra terminou em Agosto, Alfred voltou a Robertsport onde depois da escola e do seu trabalho como pescador ia para a água onde remava e brincava nas ondas com a sua prancha de bodyboard, sendo o único surfista da cidade.
Em 2005 um surfista californiano, Lidow, apareceu porque tinha ouvido que as ondas eram boas naquela zona. Lidow ficou fascinado por ver Alfred na água consigo, tornaram-se amigos e o californiano acabou por dar uma das suas pranchas ao seu novo amigo prometendo que ia voltar.
Um ano depois quando Lidow voltou Alfred já era um verdadeiro surfista, sabia como apanhar ondas, pôr-se em pé e deslizar nas ondas. O californiano levou consigo um camera man e filmaram um documentário chamado “Sliding Liberia”, que podes ver no site indicado no final desta notícia, e graças a isso Alfred tem vindo a surfar com brasileiros, australianos, italianos e gregos que foram conhecer as ondas da Libéria, sobretudo as ondas de Robertsport.
Esta é a história de um homem admirável: Alfred Lomax que no ponto alto da guerra civil da Libéria encontrou uma prancha de bodyoard num contentor de comida pouco antes de fugir da sua cidade, Robertson, quando esta foi atingida pelos conflitos. Após o final da guerra Alfred voltou à sua cidade, encontrou boas ondas para a prática do surf e partilhou-as com os amigos. Esta é a história de como o surf ajudou alguém a melhorar a sua vida.
A guerra civil da Libéria provocada pelo então presidente e senhor da guerra Charles Taylor, terminou apenas há quatro anos tendo causado mais de 20.000 mortos. Actualmente encontram-se neste território 15.000 membros das Nações Unidas e polícias que tentam manter a paz. Foi exactamente esta guerra devastadora que conduziu Alfred ao surf e a uma nova vida, inimaginável para quase todos os habitantes da Libéria.
Em Fevereiro de 2003 Taylor dominava ainda Monrovia quando uma força rebelde decidiu expulsá-lo à força, começando por controlar Robertsport. Alfred, que vivia em Robertsport, e mais 28 companheiros decidiram trocar a sua cidade, então debaixo de guerra, pela relativa segurança de Monrovia pois não queriam fazer parte do grupo dos rebeldes que estavam então a recrutar homens. Durante dois dias e meio Alfred e os seus amigos andaram e nadaram até chegarem perto de Monrovia. Estes refugiados de Robertson saíam apenas dos seus esconderijos para ir buscar alimentos, mas ao segundo dia enquanto todos iam buscar arroz Alfred viu uma prancha de bodyboard, pegou nela e nunca mais a largou, apesar de nem saber o nome deste objecto que via pela primeira vez, chamando-lhe “flutuador”.
Quando a guerra terminou em Agosto, Alfred voltou a Robertsport onde depois da escola e do seu trabalho como pescador ia para a água onde remava e brincava nas ondas com a sua prancha de bodyboard, sendo o único surfista da cidade.
Em 2005 um surfista californiano, Lidow, apareceu porque tinha ouvido que as ondas eram boas naquela zona. Lidow ficou fascinado por ver Alfred na água consigo, tornaram-se amigos e o californiano acabou por dar uma das suas pranchas ao seu novo amigo prometendo que ia voltar.
Um ano depois quando Lidow voltou Alfred já era um verdadeiro surfista, sabia como apanhar ondas, pôr-se em pé e deslizar nas ondas. O californiano levou consigo um camera man e filmaram um documentário chamado “Sliding Liberia”, que podes ver no site indicado no final desta notícia, e graças a isso Alfred tem vindo a surfar com brasileiros, australianos, italianos e gregos que foram conhecer as ondas da Libéria, sobretudo as ondas de Robertsport.