
Quando Alfred Lomax começou a surfar, há cinco anos atrás, tornou-se o primeiro surfista local da Libéria. Mas não é mais o único Liberiano surfista. Como o surf não é muito divulgado neste local, que fical no Oeste do Continente Africano, muitos ainda consideram a Libéria como um dos últimos destinos do mundo para tal prática de esporte.
Lomax começou a surfar logo após o fim da guerra civil, que durou 14 anos e que destruiu grande parte do seu país. "Nada é igual ao surf", diz Lomax. "Sinto-me tão feliz". No entanto, apesar de ser o pioneiro, não é o único a tirar vantagem do que esta costa tem para oferecer.
Keith Chapman dirige o "Surf Libéria", que promove o país como destino de surf. Dentista de profissão, veio para a Libéria há cinco anos atrás, depois de ser informado que estes necessitavam de ajuda urgente. Keith passou quatro anos trabalhando no hospital improvisado naquela região, atendendo ás necessidades de algumas das mais miseráveis povoações do mundo.

No entanto, o sossego dos locais está prestes a sumir. A palavra espalhou-se e os turistas estão chegando aos poucos. O surfista suíço Julian Saccaron está na Libéria há seis meses com os seus amigos, longe dos mais conhecidos e mais populares picos da Indonésia e da Austrália. Saccaron pensa que é só uma questão de tempo até o mundo descobrir o potencial da Libéria.

Ainda existem muitos problemas sociais e económicos mas, Chapman acredita que os surfistas podem ajudar a aliviá-los. Ele encoraja a comunidade surfista para o voluntariado e espera que as ondas possam trazer mais médicos. "Existem muitos dentistas surfistas no mundo".

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