Fonte: FGSurf / Por: Gabriel de Mello - Assessoria de Comunicação da Federação Gaúcha de Surf e Madeirite Trópico
O Madeirite Trópico foi concebido para ser uma grande confraternização, sem a preocupação de quem terá o melhor somatório e levará o caneco para casa. Mas com tantos títulos de destaque dentro da água não será fácil desgrudar de uma única bateria que estará sendo disputada no evento. Diversas personalidades de destaque na história do Surf participarão do Madeirite Trópico, que será realizado na praia da Guarita em Torres, nos dias 26 e 27/03.
A primeira campeã Brasileira de Surf, a gaúcha Roberta Borges, foi uma que confirmou presença, trazendo seu charme e um surf de respeito para a competição. Confira o bate - pronto que fizemos com ela:
Madeirite Trópico (MT) - Um breve currículo seu para a rapaziada relembrar e a garotada conhecer:
Roberta Borges - Nossa, não lembro bem, mas sei que fui campeã do primeiro circuito Renner, fui várias vezes campeã e vice campeã dos campeonatos locais em Torres e Atlântida , pois revezava os títulos com a minha amiga Tanira Damasceno, que foi quem me mostrou o surf, aqui no Rio Grande do Sul. A partir de 1984, eu e a Tanira passamos a competir em todo o Brasil. Em 1985, já com um bom patrocinador de São Paulo, a Sundek, fui a primeira Campeã Brasileira de Surf, e com isso consegui a vaga para participar do Primeiro Mundial Amador que o Brasil fez parte com um time, em 1986 na Inglaterra. Obtive outros títulos nacionais importantes também. Com o surf conheci e surfei lugares como o Peru, Barbados, Porto Rico, Califórnia, Inglaterra, França, Austrália e Hawaii.
MT - Você foi uma das pioneiras do Surf no Rio Grande do Sul e foi um dos nomes mais lembrados para o Madeirite. O que isto representa para ti?
Roberta - Eu fui uma das pioneiras, mas antes de mim tem muita gente também. Acho que o que marcou bastante, foi ser campeã numa época em que o surf estava começando a se organizar nacionalmente como esporte, criando federações e obrigando os estados a fazerem o mesmo. Assim passou a ter um pouco mais de divulgação e registro, nada comparado com o que se tem hoje, mas foi o início de tudo. O Surf só trouxe alegria para minha vida e tudo que faço até hoje está relacionado a ele, meu estilo de vida, minha profissão de fotógrafa, minhas férias em nossa casa a beira mar na Barrinha e toda família surfa junta. Hoje edito com minhas três sócias, uma revista on line que se chama EHLAS ( www.ehlas.com.br ) que está totalmente relacionada ao life style de mulheres surfistas, de esportes relacionados e tudo que envolve a mulher de atitude, inclusive a beleza e feminilidade.
MT - Tu tivesse a oportunidade de conhecer muitos tipos de ondas, e na tua opinião, qual a qualidade das ondas do RS?
Roberta - As ondas por aqui são bem difíceis, buraco, poucas praias com canal para varar. Acho que se você surfa bem aqui, imagine numa condição especial, perfeita, tudo fica mais fácil.
MT - No tempo em que tu competias no RS qual era a principal característica dos eventos e seus competidores?
Roberta - Era muito família, todos amigos com seus pais e mães participando, um caminhão servia de palanque e tudo acontecia ali. Muito legal!
MT - Qual a expectativa para sua participação no Madeirite Trópico?
Roberta - Acho que vai ser muito legal rever amigos que perdi contato e brincar com outros que estão sempre a nossa volta. Gosto do clima de confraternização, pois o Madeirite para mim é isso.
MT - Defina a competidora Roberta Borges:
Roberta - Nem lembro bem e me retirei de tudo que envolva competição, hoje sou uma pessoa muito diferente daquela Roberta que competia. Prefiro fazer as coisas pelo puro prazer e emoção do fazer e de estar com as pessoas que estou. Na verdade acho que nunca gostei da pressão da competição, era uma necessidade, uma fase da vida.
Outra personalidade do Surf no Rio Grande do Sul é Paulo Tupinambá, confira o nosso bate – pronto com ele, um free surfer pioneiro.
MT - Você foi um dos pioneiros do surf no RS e foi um dos nomes mais lembrados para o Madeirite. O que isto representa para ti?
Paulo Tupinambá, o Tupi - Representa a grande satisfação de saber, que todos os bons momentos que vivi com o surf: as amizades, as surf-trip, as diferentes culturas e lugares, ainda serem lembrados e reconhecidos como importantes para o esporte.
MT - Tu tivesse a oportunidade de conhecer muitos tipos de ondas, e na tua opinião, qual a qualidade das ondas do RS?
Tupi - Olha, com sinceridade, existem ondas muito boas na nossa costa: os Molhes de Torres e de Rio Grande, a Ilha dos Lobos, a Praia da Cal a Guarita, as Plataformas de Atlântida, Tramandaí e Cidreira. Enfim, até a foz do Chuí. A grande diferença em qualidade, comparando com outras ondas do mundo, é a regularidade e a grande dependência das condições.
MT - No tempo dos surfistas do Madeirite qual era a principal característica dos eventos e seus competidores?
Tupi - Nunca participei como competidor em eventos de surf. A minha grande motivação no surf sempre foram as surf-trips no Brasil e no exterior, a descoberta de novos spots, e a grande possibilidade que o surf nos proporciona de conhecermos novas culturas e lugares inusitados, tudo isto sempre em contato direto com a natureza.
MT - Qual sua expectativa para sua participação no Madeirite Trópico?
Tupi - Poder viver este grande evento, super importante para a história do surf gaúcho, mas principalmente, rever os amigos e pessoas com que compartilhamos uma época maravilhosa.
MT - Defina o Paulo Tupinambá:
Tupi - Minha alma é de free surfer.
MT - Deixe seu recado para a galera do Madeirite Trópico:
Tupi - Tudo de bom que vivi no surf, a viagem de Kombi para California, a fundação da Federação, as diversas surf-trips ao Havaii, Caribe e Indonésia , e que enche os olhos e ouvidos da nova geração, fiz por amor ao espírito de liberdade do surf e à natureza. Gostaria muito de deixar isto como exemplo para os novos surfistas. O surfe tem muito mais a oferecer, a nós surfistas, que a frustração de perder uma bateria ou campeonato.
keep surfing, Tupi.
Curtiu, quer estar com estas e outras feras? É só chegar no próximo sábado (26/03) na praia da Guarita, em Torres. Ainda no sábado, so que a noite, será realizada a festa de entrega do Troféu Pioneiros, além da premiação do circuito Gaúcho de Surf de 2010. Na ocasião o DJ, comunicador e surfista, Ki Fornari, tocará a melhor seleção do surf music dos anos 70 e 80. Após, a Second Hand Sublime fará o tradicional tributo a banda Sublime, que marcou gerações. Os ingressos para esta super festa já podem ser adquiridos nas lojas Trópico. Outras informações podem ser conferidas no www.madeiritetropico.com.br.
O Madeirite Trópico foi concebido para ser uma grande confraternização, sem a preocupação de quem terá o melhor somatório e levará o caneco para casa. Mas com tantos títulos de destaque dentro da água não será fácil desgrudar de uma única bateria que estará sendo disputada no evento. Diversas personalidades de destaque na história do Surf participarão do Madeirite Trópico, que será realizado na praia da Guarita em Torres, nos dias 26 e 27/03.
A primeira campeã Brasileira de Surf, a gaúcha Roberta Borges, foi uma que confirmou presença, trazendo seu charme e um surf de respeito para a competição. Confira o bate - pronto que fizemos com ela:
Madeirite Trópico (MT) - Um breve currículo seu para a rapaziada relembrar e a garotada conhecer:
Roberta Borges - Nossa, não lembro bem, mas sei que fui campeã do primeiro circuito Renner, fui várias vezes campeã e vice campeã dos campeonatos locais em Torres e Atlântida , pois revezava os títulos com a minha amiga Tanira Damasceno, que foi quem me mostrou o surf, aqui no Rio Grande do Sul. A partir de 1984, eu e a Tanira passamos a competir em todo o Brasil. Em 1985, já com um bom patrocinador de São Paulo, a Sundek, fui a primeira Campeã Brasileira de Surf, e com isso consegui a vaga para participar do Primeiro Mundial Amador que o Brasil fez parte com um time, em 1986 na Inglaterra. Obtive outros títulos nacionais importantes também. Com o surf conheci e surfei lugares como o Peru, Barbados, Porto Rico, Califórnia, Inglaterra, França, Austrália e Hawaii.
MT - Você foi uma das pioneiras do Surf no Rio Grande do Sul e foi um dos nomes mais lembrados para o Madeirite. O que isto representa para ti?
Roberta - Eu fui uma das pioneiras, mas antes de mim tem muita gente também. Acho que o que marcou bastante, foi ser campeã numa época em que o surf estava começando a se organizar nacionalmente como esporte, criando federações e obrigando os estados a fazerem o mesmo. Assim passou a ter um pouco mais de divulgação e registro, nada comparado com o que se tem hoje, mas foi o início de tudo. O Surf só trouxe alegria para minha vida e tudo que faço até hoje está relacionado a ele, meu estilo de vida, minha profissão de fotógrafa, minhas férias em nossa casa a beira mar na Barrinha e toda família surfa junta. Hoje edito com minhas três sócias, uma revista on line que se chama EHLAS ( www.ehlas.com.br ) que está totalmente relacionada ao life style de mulheres surfistas, de esportes relacionados e tudo que envolve a mulher de atitude, inclusive a beleza e feminilidade.
MT - Tu tivesse a oportunidade de conhecer muitos tipos de ondas, e na tua opinião, qual a qualidade das ondas do RS?
Roberta - As ondas por aqui são bem difíceis, buraco, poucas praias com canal para varar. Acho que se você surfa bem aqui, imagine numa condição especial, perfeita, tudo fica mais fácil.
MT - No tempo em que tu competias no RS qual era a principal característica dos eventos e seus competidores?
Roberta - Era muito família, todos amigos com seus pais e mães participando, um caminhão servia de palanque e tudo acontecia ali. Muito legal!
MT - Qual a expectativa para sua participação no Madeirite Trópico?
Roberta - Acho que vai ser muito legal rever amigos que perdi contato e brincar com outros que estão sempre a nossa volta. Gosto do clima de confraternização, pois o Madeirite para mim é isso.
MT - Defina a competidora Roberta Borges:
Roberta - Nem lembro bem e me retirei de tudo que envolva competição, hoje sou uma pessoa muito diferente daquela Roberta que competia. Prefiro fazer as coisas pelo puro prazer e emoção do fazer e de estar com as pessoas que estou. Na verdade acho que nunca gostei da pressão da competição, era uma necessidade, uma fase da vida.
Outra personalidade do Surf no Rio Grande do Sul é Paulo Tupinambá, confira o nosso bate – pronto com ele, um free surfer pioneiro.
MT - Você foi um dos pioneiros do surf no RS e foi um dos nomes mais lembrados para o Madeirite. O que isto representa para ti?
Paulo Tupinambá, o Tupi - Representa a grande satisfação de saber, que todos os bons momentos que vivi com o surf: as amizades, as surf-trip, as diferentes culturas e lugares, ainda serem lembrados e reconhecidos como importantes para o esporte.
MT - Tu tivesse a oportunidade de conhecer muitos tipos de ondas, e na tua opinião, qual a qualidade das ondas do RS?
Tupi - Olha, com sinceridade, existem ondas muito boas na nossa costa: os Molhes de Torres e de Rio Grande, a Ilha dos Lobos, a Praia da Cal a Guarita, as Plataformas de Atlântida, Tramandaí e Cidreira. Enfim, até a foz do Chuí. A grande diferença em qualidade, comparando com outras ondas do mundo, é a regularidade e a grande dependência das condições.
MT - No tempo dos surfistas do Madeirite qual era a principal característica dos eventos e seus competidores?
Tupi - Nunca participei como competidor em eventos de surf. A minha grande motivação no surf sempre foram as surf-trips no Brasil e no exterior, a descoberta de novos spots, e a grande possibilidade que o surf nos proporciona de conhecermos novas culturas e lugares inusitados, tudo isto sempre em contato direto com a natureza.
MT - Qual sua expectativa para sua participação no Madeirite Trópico?
Tupi - Poder viver este grande evento, super importante para a história do surf gaúcho, mas principalmente, rever os amigos e pessoas com que compartilhamos uma época maravilhosa.
MT - Defina o Paulo Tupinambá:
Tupi - Minha alma é de free surfer.
MT - Deixe seu recado para a galera do Madeirite Trópico:
Tupi - Tudo de bom que vivi no surf, a viagem de Kombi para California, a fundação da Federação, as diversas surf-trips ao Havaii, Caribe e Indonésia , e que enche os olhos e ouvidos da nova geração, fiz por amor ao espírito de liberdade do surf e à natureza. Gostaria muito de deixar isto como exemplo para os novos surfistas. O surfe tem muito mais a oferecer, a nós surfistas, que a frustração de perder uma bateria ou campeonato.
keep surfing, Tupi.
Curtiu, quer estar com estas e outras feras? É só chegar no próximo sábado (26/03) na praia da Guarita, em Torres. Ainda no sábado, so que a noite, será realizada a festa de entrega do Troféu Pioneiros, além da premiação do circuito Gaúcho de Surf de 2010. Na ocasião o DJ, comunicador e surfista, Ki Fornari, tocará a melhor seleção do surf music dos anos 70 e 80. Após, a Second Hand Sublime fará o tradicional tributo a banda Sublime, que marcou gerações. Os ingressos para esta super festa já podem ser adquiridos nas lojas Trópico. Outras informações podem ser conferidas no www.madeiritetropico.com.br.
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