Fonte: FGSurf / Por: Gabriel de Mello - Assessoria de Comunicação da Federação Gaúcha de Surf e Madeirite Trópico / Fotos: Harleyson Almeida e Caio Guedes
O resgate da história do Surf no Rio Grande do Sul foi realizado neste final de semana (26 e 27/03) através do Madeirite Trópico 2011. Igual ao passado, surfistas destemidos encararam condições adversas por amor ao esporte, em uma grande confraternização, que reuniu os surfistas dos anos 60, 70 e 80, além dos integrantes das baterias Pais & Filhos, Expression Session e Campeões das Taças Trópico. O evento teve como palco a praia da Guarita, em Torres.
Os pioneiros do surf mostraram para as gerações futuras como era praticado um dos esportes mais populares no Brasil e no mundo. Alguns dos empresários de renome nacional e internacional deixaram de lado o terno e a gravata para vestir as roupas de borracha e encarar a água gelada da praia da Guarita, a catedral do surf no Rio Grande do Sul, em cima de pranchas de época.
Um dos pontos mais emocionantes do Madeirite Trópico foi refazer a foto comemorativa do primeiro Campeonato Gaúcho de Surf, realizado em 1968. Há 43 anos, Marco Antonio Silva subia ao pódio carregado em cima de sua prancha feita de madeirite. Hoje não foi diferente, os participantes das baterias de 1968 ergueram Marco Antonio em cima de uma das madeirites confeccionadas especialmente para o evento com todo o público ao fundo na torre do meio da Guarita. Foi o momento de maior emoção e integração, pois mesmo quem não surf, mas admira o esporte, pode estar ao lado de alguns de seus ídolos entrando para a história.
“Toda a história volta em minha cabeça, aliás, de todos que estiveram aqui. O surf só me trouxe alegrias, posso ver meu filho Felipe hoje pegando muitas ondas e isto não tem preço. Quando comecei a surfar imaginava que se tornaria uma febre, mas não imaginava a enxurrada de atletas que estariam na água, como é hoje. Acompanhei de perto até a terceira geração de surfistas, depois muitos despontaram com grande sucesso. O Madeirite Trópico trouxe a família novamente a família até a beira da praia. Todos estão de parabéns, o resgate da história do nosso esporte foi feito”, comentou Marco Antonio Silva.
Após um ano de programação e muito trabalho para realizar um campeonato que conseguisse refazer as disputas que alucinaram gerações, o Madeirite Trópico deixou de ser uma idéia e projeto para se tornar o agente de recuperação da memória do surf. Mais que isto, foi apontado por todos os participantes e o público que compareceu como um grande sucesso.
Segundo o proprietário da Trópico, Gustavo Schiffino, o evento superou as expectativas. “Foi impressionante, o pessoal comprou a ideia e compareceu em massa. Foi fantástico. Pudemos ver no brilho dos olhos dos participantes a alegria de estar neste grande clima de família, a família do surf. Temos de agradecer o empenho de todos que vieram e nos ajudaram neste grande evento. Para o ano que vem já vamos incluir outras categorias, uma voltada as crianças, uma com os Pais, Filhos & Netos. Teremos novidades muito legais para o público”, declarou.
Para o CEO do grupo Gerdau, André Bier Gerdau Johannpeter, participar do evento foi muito gratificante. “Aprendi a surfar com meu pai e hoje pude surfar ao lado do meu filho. Foi muito bom. Já surfo a mais de 40 anos, aprendi aqui na Guarita. Estar aqui é muito bom. Quando fui convidado não imagina que seria tão bom assim, pude rever diversas famílias que há muito tempo não tinha contato. Realmente resgatou a história do surf do Rio Grande do Sul. Estarei na próxima edição, já agendei a data para o ano que vem”, finalizou.
O primeiro campeão da Taça Trópico viajou direto de Brasília para participar do Madeirite Trópico. Roberto Carneiro venceu a primeira edição da competição em 1986, disputando em com Dinga Colognese e Cezar Franco. “Mesmo estando longe do mar ele nunca deixou de estar em minha vida. Meu filho surfa e isto é um motivo de orgulho para mim. Consegui unir meu trabalho junto ao corpo de Bombeiros com o surf através do projeto Surf Salva. Fico feliz por isto e por estar participando deste evento único. É uma bela iniciativa, todos estão de parabéns”, comentou.
Nosso Mundo Trópico
Um verdadeiro exército de crianças se preparou vestida a caráter para recolher o lixo na praia da Guarita neste domingo. Esta é uma iniciativa do projeto Nosso Mundo Trópico, que passou o verão recolhendo lixo em diversas praias do litoral norte gaúcho. Durante a ação, as crianças mostraram para os adultos como fazer para manter nosso planeta mais limpo. Preserve!
Festa Madeirite Trópico
Chamar a festa do Madeirite Trópico de memorável é pouco para descrever o que aconteceu na noite deste sábado na Sociedade Amigos da Praia de Torres (SAPT). Os pioneiros do Surf no Rio Grande do Sul estiveram reunidos para a entrega do “scar do surf”, o Troféu Pioneiros, oferecido pelo Madeirite Trópico, além dos campeões do circuito Gaúcho de 2010, oferecido pela Federação Gaúcha de Surf.
Embalados pelos sons que marcaram época, selecionados pelo DJ Ki Fornari, os amantes do esporte dos deuses polinésios puderam festejar o reencontro de gerações de surfistas do estado. Algumas das famílias mais tradicionais do Rio Grande do Sul confraternizaram em uma grande celebração do surf. O destaque foi o discurso emocionado do empresário Jorge Gerdau Johannpeter, que lembrou os primeiros passos do esporte desconhecido dos gaúchos no inicio da década de 60. Ao se referir a sua família, ele sentenciou “somos da água, criados no mar”.
Confira a lista dos agraciados com o Troféu Pioneiros:
Patrono: Mario Pettini
Pioneiros: Jorge Gerdau Johannpeter, Klaus Johannpeter e Frederico Johannpeter.
Registro Histórico: Eduardo Kuhn e Manoel Tostes.
Serviços prestados ao esporte e a comunidade: Zeca Scheffer, em memória.
Empreendedor Pioneiro: Marco Aurélio Raymundo, o Morongo.
Competidor Pioneiro: Paulo Sefton.
Equipamento (Prancha): Speedline.
Mídia especializada: Quiver.
O resgate da história do Surf no Rio Grande do Sul foi realizado neste final de semana (26 e 27/03) através do Madeirite Trópico 2011. Igual ao passado, surfistas destemidos encararam condições adversas por amor ao esporte, em uma grande confraternização, que reuniu os surfistas dos anos 60, 70 e 80, além dos integrantes das baterias Pais & Filhos, Expression Session e Campeões das Taças Trópico. O evento teve como palco a praia da Guarita, em Torres.
Os pioneiros do surf mostraram para as gerações futuras como era praticado um dos esportes mais populares no Brasil e no mundo. Alguns dos empresários de renome nacional e internacional deixaram de lado o terno e a gravata para vestir as roupas de borracha e encarar a água gelada da praia da Guarita, a catedral do surf no Rio Grande do Sul, em cima de pranchas de época.
Um dos pontos mais emocionantes do Madeirite Trópico foi refazer a foto comemorativa do primeiro Campeonato Gaúcho de Surf, realizado em 1968. Há 43 anos, Marco Antonio Silva subia ao pódio carregado em cima de sua prancha feita de madeirite. Hoje não foi diferente, os participantes das baterias de 1968 ergueram Marco Antonio em cima de uma das madeirites confeccionadas especialmente para o evento com todo o público ao fundo na torre do meio da Guarita. Foi o momento de maior emoção e integração, pois mesmo quem não surf, mas admira o esporte, pode estar ao lado de alguns de seus ídolos entrando para a história.
“Toda a história volta em minha cabeça, aliás, de todos que estiveram aqui. O surf só me trouxe alegrias, posso ver meu filho Felipe hoje pegando muitas ondas e isto não tem preço. Quando comecei a surfar imaginava que se tornaria uma febre, mas não imaginava a enxurrada de atletas que estariam na água, como é hoje. Acompanhei de perto até a terceira geração de surfistas, depois muitos despontaram com grande sucesso. O Madeirite Trópico trouxe a família novamente a família até a beira da praia. Todos estão de parabéns, o resgate da história do nosso esporte foi feito”, comentou Marco Antonio Silva.
Após um ano de programação e muito trabalho para realizar um campeonato que conseguisse refazer as disputas que alucinaram gerações, o Madeirite Trópico deixou de ser uma idéia e projeto para se tornar o agente de recuperação da memória do surf. Mais que isto, foi apontado por todos os participantes e o público que compareceu como um grande sucesso.
Segundo o proprietário da Trópico, Gustavo Schiffino, o evento superou as expectativas. “Foi impressionante, o pessoal comprou a ideia e compareceu em massa. Foi fantástico. Pudemos ver no brilho dos olhos dos participantes a alegria de estar neste grande clima de família, a família do surf. Temos de agradecer o empenho de todos que vieram e nos ajudaram neste grande evento. Para o ano que vem já vamos incluir outras categorias, uma voltada as crianças, uma com os Pais, Filhos & Netos. Teremos novidades muito legais para o público”, declarou.
Para o CEO do grupo Gerdau, André Bier Gerdau Johannpeter, participar do evento foi muito gratificante. “Aprendi a surfar com meu pai e hoje pude surfar ao lado do meu filho. Foi muito bom. Já surfo a mais de 40 anos, aprendi aqui na Guarita. Estar aqui é muito bom. Quando fui convidado não imagina que seria tão bom assim, pude rever diversas famílias que há muito tempo não tinha contato. Realmente resgatou a história do surf do Rio Grande do Sul. Estarei na próxima edição, já agendei a data para o ano que vem”, finalizou.
O primeiro campeão da Taça Trópico viajou direto de Brasília para participar do Madeirite Trópico. Roberto Carneiro venceu a primeira edição da competição em 1986, disputando em com Dinga Colognese e Cezar Franco. “Mesmo estando longe do mar ele nunca deixou de estar em minha vida. Meu filho surfa e isto é um motivo de orgulho para mim. Consegui unir meu trabalho junto ao corpo de Bombeiros com o surf através do projeto Surf Salva. Fico feliz por isto e por estar participando deste evento único. É uma bela iniciativa, todos estão de parabéns”, comentou.
Nosso Mundo Trópico
Um verdadeiro exército de crianças se preparou vestida a caráter para recolher o lixo na praia da Guarita neste domingo. Esta é uma iniciativa do projeto Nosso Mundo Trópico, que passou o verão recolhendo lixo em diversas praias do litoral norte gaúcho. Durante a ação, as crianças mostraram para os adultos como fazer para manter nosso planeta mais limpo. Preserve!
Festa Madeirite Trópico
Chamar a festa do Madeirite Trópico de memorável é pouco para descrever o que aconteceu na noite deste sábado na Sociedade Amigos da Praia de Torres (SAPT). Os pioneiros do Surf no Rio Grande do Sul estiveram reunidos para a entrega do “scar do surf”, o Troféu Pioneiros, oferecido pelo Madeirite Trópico, além dos campeões do circuito Gaúcho de 2010, oferecido pela Federação Gaúcha de Surf.
Embalados pelos sons que marcaram época, selecionados pelo DJ Ki Fornari, os amantes do esporte dos deuses polinésios puderam festejar o reencontro de gerações de surfistas do estado. Algumas das famílias mais tradicionais do Rio Grande do Sul confraternizaram em uma grande celebração do surf. O destaque foi o discurso emocionado do empresário Jorge Gerdau Johannpeter, que lembrou os primeiros passos do esporte desconhecido dos gaúchos no inicio da década de 60. Ao se referir a sua família, ele sentenciou “somos da água, criados no mar”.
Confira a lista dos agraciados com o Troféu Pioneiros:
Patrono: Mario Pettini
Pioneiros: Jorge Gerdau Johannpeter, Klaus Johannpeter e Frederico Johannpeter.
Registro Histórico: Eduardo Kuhn e Manoel Tostes.
Serviços prestados ao esporte e a comunidade: Zeca Scheffer, em memória.
Empreendedor Pioneiro: Marco Aurélio Raymundo, o Morongo.
Competidor Pioneiro: Paulo Sefton.
Equipamento (Prancha): Speedline.
Mídia especializada: Quiver.
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