Foto: Harleyson de Almeida
Na mesma semana em que foi liberado o uso de cabos de rede de pesca na orla das praias gaúchas, uma nova ameaça aos surfistas surgiu no mar de Atlântida, próximo à plataforma.
A presença de uma boia com uma corda que ultrapassava toda a extensão da plataforma causou preocupação entre os praticantes do surfe. Avisado do problema, o presidente da Federação Gaúcha de Surfe, Orlando Carvalho, mobilizou Brigada Militar, Bombeiros e colegas para recolher o cabo.
Cabos de pesca são liberados no litoral
Foram necessários dez homens para retirar a corda do mar. O grupo, formado por cinco surfistas e cinco bombeiros, levou duas horas para concluir a operação. Um jet-ski, cedido por uma empresa que trabalha para a federação gaúcha, facilitou o acesso ao cabo.
— Acredito que a corda tenha vindo de alto-mar. Estava sem a rede de pesca, era apenas a boia e a corda. Provavelmente os pescadores tiraram a rede pois sabiam que a ressaca levaria a corda adiante — disse Carvalho.
Segundo ele, são justamente as cordas soltas no mar as causas da maioria das mortes de surfistas no litoral gaúcho:
— Pelo menos 80% das mortes de surfistas são em decorrência de ficarem presos a esses cabos.
Desde terça-feira, pescadores foram autorizados a usar cabos de rede de pesca na orla das praias gaúchas. Proibida em dezembro passado, a restrição fez parte de um conjunto de medidas para solucionar o impasse entre surfistas e pescadores.
Em novembro passado, a morte do estudante Thiago Rufatto, de 18 anos, reativou a polêmica sobre a demarcação de áreas para surfe e para pesca. Preso em um cabo enquanto surfava, em Capão da Canoa, Rufatto permaneceu cerca de 30 minutos submerso. A sinalização com o aviso das demarcações dos locais liberados para surfe e pesca estavam em um depósito da prefeitura do município.
Durante três meses, uma comissão elaborou um estudo estabelecendo as regiões mais adequadas para o surfe e para a pesca. O grupo, formado por representantes das duas categorias, visitou todos os municípios do Litoral Norte para dialogar com as entidades representativas e atender às peculiaridades de cada local.
Na mesma semana em que foi liberado o uso de cabos de rede de pesca na orla das praias gaúchas, uma nova ameaça aos surfistas surgiu no mar de Atlântida, próximo à plataforma.
A presença de uma boia com uma corda que ultrapassava toda a extensão da plataforma causou preocupação entre os praticantes do surfe. Avisado do problema, o presidente da Federação Gaúcha de Surfe, Orlando Carvalho, mobilizou Brigada Militar, Bombeiros e colegas para recolher o cabo.
Cabos de pesca são liberados no litoral
Foram necessários dez homens para retirar a corda do mar. O grupo, formado por cinco surfistas e cinco bombeiros, levou duas horas para concluir a operação. Um jet-ski, cedido por uma empresa que trabalha para a federação gaúcha, facilitou o acesso ao cabo.
— Acredito que a corda tenha vindo de alto-mar. Estava sem a rede de pesca, era apenas a boia e a corda. Provavelmente os pescadores tiraram a rede pois sabiam que a ressaca levaria a corda adiante — disse Carvalho.
Segundo ele, são justamente as cordas soltas no mar as causas da maioria das mortes de surfistas no litoral gaúcho:
— Pelo menos 80% das mortes de surfistas são em decorrência de ficarem presos a esses cabos.
Desde terça-feira, pescadores foram autorizados a usar cabos de rede de pesca na orla das praias gaúchas. Proibida em dezembro passado, a restrição fez parte de um conjunto de medidas para solucionar o impasse entre surfistas e pescadores.
Em novembro passado, a morte do estudante Thiago Rufatto, de 18 anos, reativou a polêmica sobre a demarcação de áreas para surfe e para pesca. Preso em um cabo enquanto surfava, em Capão da Canoa, Rufatto permaneceu cerca de 30 minutos submerso. A sinalização com o aviso das demarcações dos locais liberados para surfe e pesca estavam em um depósito da prefeitura do município.
Durante três meses, uma comissão elaborou um estudo estabelecendo as regiões mais adequadas para o surfe e para a pesca. O grupo, formado por representantes das duas categorias, visitou todos os municípios do Litoral Norte para dialogar com as entidades representativas e atender às peculiaridades de cada local.
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