Fonte: Fama Assessoria
Surfistas dos anos 60 se encontram em Santos em noite comemorativa e promovem vitalidade para toda a sociedade.
Na noite da última sexta-feira (09/07), o Pioneiros Surf Club do Litoral Paulista reuniu no Museu do Surf, localizado no Parque Roberto Mário Santini, no Quebra-Mar, em Santos (SP), uma turma que atravessou o tempo, desbravou os setes mares e continua mostrando que o surf melhora o condicionamento físico, elimina o estresse e combate qualquer tipo de depressão. No encontro também foi realizado o Congresso Técnico do 4º Festival de Longboard dos Pioneiros, que acontece no próximo final de semana (17 e 18), nas ondas do Quebra Mar.
“Pelo que está acontecendo aqui, a festividade, a alegria das pessoas, tudo isso está de acordo com o que sempre procuramos, que é exatamente a confraternização, descontração e amizade”, resumiu José Luiz Sant'Anna, um dos fundadores do clube ao lado de Walter Theodosio Junior e Carlos Carmello. “E através do campeonato desejamos melhorar a qualidade de vida das pessoas, pois com o evento elas procuram cada vez mais cuidar da saúde, já que estamos em uma faixa etária que causa preocupação para alguns”, advertiu Sant’Anna, em seus plenos 59 anos.
Com um corpo de quarentão e vendendo saúde, o pioneiro sabe que o esporte é uma das portas de entrada para uma vida mais saudável. “A competitividade vai neste sentido de buscar a melhoria na qualidade de vida e cada vez mais estamos trazendo pessoas para dentro do surf. Esta é a nossa expectativa e com esse encontro estamos conseguindo isso, basta ver a alegria da turma”, continuou o surfista que iniciou no esporte em 1963. “Comecei a pegar onda no Canal 1 e a minha primeira prancha foi uma madeirite. Nunca parei de surfar. Em casa sempre teve prancha, sempre se falou de surf”, disse com orgulho.
Para Carlos Carmello, o encontro entre os pioneiros é um sonho realizado. “Vivi minha vida toda no meio do surf e muitos amigos que estão hoje aqui, eu não sabia onde estavam”, comemorou. A idéia de reunir surgiu em outubro de 2005. “Começamos a reunir o pessoal na medida em que íamos encontrando as pessoas. O grande negócio desses encontros é a união dos amigos. As lembranças que temos dessa vida de surf são demais, é uma amizade muito legal. Os anos passam, mas a gente continua os mesmos moleques, o surf é uma coisa muito louca”, brinca o surfista de 57 anos.
A iniciativa do clube está trazendo de volta a qualidade de vida para muitos veteranos que estavam longe das ondas, de acordo com Walter Theodosio Junior. “Nossa ideia inicial era resgatar os amigos e fomos reparamos que várias pessoas não vinham por causa de problemas de depressão, alcoolismo e até de drogas. Com o tempo, conseguimos trazer uns 10 que estavam nessas condições para o nosso convívio que é pegar onda”. Para ele, esse retorno não tem preço. “Uma pessoa que estava parada na fase dos 50 a 60 anos e retorna, é um benefício imenso para a saúde, traz mais alegria. Então, o resgate dessas pessoas é o mais importante e graças a Deus estamos conseguindo”.
Outros tempos – Para quem começou a pegar onda no início da década de 60, certamente não conseguiria imaginar aonde o surf chegou. “Quando eu tinha 19 e até 28 anos, não se falava que era surfista, que tinha uma tatuagem, não podia falar isso naquela época. Graças a Deus isso ficou lá pra trás”, conta José Luiz Sant'Anna. “Quando se surfava de madeirite, jamais poderíamos pensar que o surf chegaria nesse ponto aonde ele chegou”, comemora.
Para ele, a imagem agora é outra. “Deixamos de ser um problema para a sociedade e passamos a ser exemplos de qualidade de vida, de esportividade. Na última empresa que trabalhei, quando a gente se reunia na diretoria, muitos perguntavam como estava o mar, as ondas no final de semana. No começo de tudo, não se podia falar, agora somos assuntos saudáveis”, festeja Sant’Anna, tecnólogo mecânico e desenhista industrial. “Sou responsável pela supervisão de projetos de tubulação industrial. Coincidentemente minha especialidade é o tubo (risos)”, brinca fazendo alusão a uma das melhores manobras do surf.
Dia do Surfista Pioneiro – À noite da última sexta-feira não ficou restrita somente ao encontro de amigos e ao congresso técnico do campeonato. A data também serviu para comemorar o Dia do Surfista Pioneiro, instituído ano passado na cidade pela Lei Municipal 2.609 e comemorado em 10 de julho. “É uma lei municipal do vereador Marcus de Rosis para homenagear o surfista pioneiro”, explica Walter Theodosio Junior, de 56 anos.
“O surf começou em Santos com o Osmar nos anos 30, depois veio a família Rittscher no início dos anos 40. A nossa geração dos anos 60 e 70 foi o que empurrou o surf para frente, apesar das dificuldades, do militarismo que era terrível em cima dos surfistas devido os preconceitos da época, então esta instituição do dia 10 premia essas fases culminando na nossa geração”, conta Walter, surfista desde 1967. “Sou engenheiro, perito industrial, me formei em direito, mas não exerço, e nunca deixei de surfar”, se orgulha.
O 4º Festival de Longboard dos Pioneiros é patrocinado pela Classic Longboards. Co-patrocínio Secretaria de Esporte e Lazer (SEMES), da Prefeitura de Santos, e Toads. Apoio Vit Shop, Teccel, Point do Sauva, Associaçao Santos de Surf e Ripwave. Realização Pioneiros Surf Club. Organização Bruno Espósito. Divulgação Fama Assessoria. Mais informações pelos telefones (13) 9783-4573 ou (13) 9764-8751.
Surfistas dos anos 60 se encontram em Santos em noite comemorativa e promovem vitalidade para toda a sociedade.
Na noite da última sexta-feira (09/07), o Pioneiros Surf Club do Litoral Paulista reuniu no Museu do Surf, localizado no Parque Roberto Mário Santini, no Quebra-Mar, em Santos (SP), uma turma que atravessou o tempo, desbravou os setes mares e continua mostrando que o surf melhora o condicionamento físico, elimina o estresse e combate qualquer tipo de depressão. No encontro também foi realizado o Congresso Técnico do 4º Festival de Longboard dos Pioneiros, que acontece no próximo final de semana (17 e 18), nas ondas do Quebra Mar.
“Pelo que está acontecendo aqui, a festividade, a alegria das pessoas, tudo isso está de acordo com o que sempre procuramos, que é exatamente a confraternização, descontração e amizade”, resumiu José Luiz Sant'Anna, um dos fundadores do clube ao lado de Walter Theodosio Junior e Carlos Carmello. “E através do campeonato desejamos melhorar a qualidade de vida das pessoas, pois com o evento elas procuram cada vez mais cuidar da saúde, já que estamos em uma faixa etária que causa preocupação para alguns”, advertiu Sant’Anna, em seus plenos 59 anos.
Com um corpo de quarentão e vendendo saúde, o pioneiro sabe que o esporte é uma das portas de entrada para uma vida mais saudável. “A competitividade vai neste sentido de buscar a melhoria na qualidade de vida e cada vez mais estamos trazendo pessoas para dentro do surf. Esta é a nossa expectativa e com esse encontro estamos conseguindo isso, basta ver a alegria da turma”, continuou o surfista que iniciou no esporte em 1963. “Comecei a pegar onda no Canal 1 e a minha primeira prancha foi uma madeirite. Nunca parei de surfar. Em casa sempre teve prancha, sempre se falou de surf”, disse com orgulho.
Para Carlos Carmello, o encontro entre os pioneiros é um sonho realizado. “Vivi minha vida toda no meio do surf e muitos amigos que estão hoje aqui, eu não sabia onde estavam”, comemorou. A idéia de reunir surgiu em outubro de 2005. “Começamos a reunir o pessoal na medida em que íamos encontrando as pessoas. O grande negócio desses encontros é a união dos amigos. As lembranças que temos dessa vida de surf são demais, é uma amizade muito legal. Os anos passam, mas a gente continua os mesmos moleques, o surf é uma coisa muito louca”, brinca o surfista de 57 anos.
A iniciativa do clube está trazendo de volta a qualidade de vida para muitos veteranos que estavam longe das ondas, de acordo com Walter Theodosio Junior. “Nossa ideia inicial era resgatar os amigos e fomos reparamos que várias pessoas não vinham por causa de problemas de depressão, alcoolismo e até de drogas. Com o tempo, conseguimos trazer uns 10 que estavam nessas condições para o nosso convívio que é pegar onda”. Para ele, esse retorno não tem preço. “Uma pessoa que estava parada na fase dos 50 a 60 anos e retorna, é um benefício imenso para a saúde, traz mais alegria. Então, o resgate dessas pessoas é o mais importante e graças a Deus estamos conseguindo”.
Outros tempos – Para quem começou a pegar onda no início da década de 60, certamente não conseguiria imaginar aonde o surf chegou. “Quando eu tinha 19 e até 28 anos, não se falava que era surfista, que tinha uma tatuagem, não podia falar isso naquela época. Graças a Deus isso ficou lá pra trás”, conta José Luiz Sant'Anna. “Quando se surfava de madeirite, jamais poderíamos pensar que o surf chegaria nesse ponto aonde ele chegou”, comemora.
Para ele, a imagem agora é outra. “Deixamos de ser um problema para a sociedade e passamos a ser exemplos de qualidade de vida, de esportividade. Na última empresa que trabalhei, quando a gente se reunia na diretoria, muitos perguntavam como estava o mar, as ondas no final de semana. No começo de tudo, não se podia falar, agora somos assuntos saudáveis”, festeja Sant’Anna, tecnólogo mecânico e desenhista industrial. “Sou responsável pela supervisão de projetos de tubulação industrial. Coincidentemente minha especialidade é o tubo (risos)”, brinca fazendo alusão a uma das melhores manobras do surf.
Dia do Surfista Pioneiro – À noite da última sexta-feira não ficou restrita somente ao encontro de amigos e ao congresso técnico do campeonato. A data também serviu para comemorar o Dia do Surfista Pioneiro, instituído ano passado na cidade pela Lei Municipal 2.609 e comemorado em 10 de julho. “É uma lei municipal do vereador Marcus de Rosis para homenagear o surfista pioneiro”, explica Walter Theodosio Junior, de 56 anos.
“O surf começou em Santos com o Osmar nos anos 30, depois veio a família Rittscher no início dos anos 40. A nossa geração dos anos 60 e 70 foi o que empurrou o surf para frente, apesar das dificuldades, do militarismo que era terrível em cima dos surfistas devido os preconceitos da época, então esta instituição do dia 10 premia essas fases culminando na nossa geração”, conta Walter, surfista desde 1967. “Sou engenheiro, perito industrial, me formei em direito, mas não exerço, e nunca deixei de surfar”, se orgulha.
O 4º Festival de Longboard dos Pioneiros é patrocinado pela Classic Longboards. Co-patrocínio Secretaria de Esporte e Lazer (SEMES), da Prefeitura de Santos, e Toads. Apoio Vit Shop, Teccel, Point do Sauva, Associaçao Santos de Surf e Ripwave. Realização Pioneiros Surf Club. Organização Bruno Espósito. Divulgação Fama Assessoria. Mais informações pelos telefones (13) 9783-4573 ou (13) 9764-8751.