Tradição no Circuito A Tribuna de Surf Colegial desde 2002, a homenagem a
personalidades que ajudaram na evolução da modalidade terá dois
representantes da organização de campeonatos nesta edição. Sérgio
Gadelha, que hoje atua como juiz internacional, e Marcos Bukão, diretor
técnico de grandes eventos, como o ISA Games e o próprio A Tribuna
Colegial, serão destacados durante a premiação da 3ª e decisiva etapa do
Circuito, que terá as disputas sábado e domingo (5 e 6), na Praia da
Guilhermina, em Praia Grande.
Grandes nomes já foram lembrados nestes dez anos, como os irmãos Salazar (Picuruta e Almir), os irmãos Matos (Neno, Paulo e Amaro), os irmãos Twin (Carlos e Eduardo Argento), Antonio Jorge Pereira Nóbrega, Fábio Boturão, o Jacuí, Cisco Araña e Diniz Iozzi, o Pardhal. Nesta edição, a homenagem ganha ainda mais emoção, pois Bukão está totalmente ligado ao campeonato.
Ele esteve presente em todas as etapas, iniciadas em 1996, sempre à frente de toda a organização, ajudando inclusive na formatação do evento, que se tornou referência para o resto do País. Gadelha também trabalhou em diversas disputas nesses 16 anos, sempre que sua programação não conflitava com campeonatos internacionais.
Aos 56 anos de idade, Bukão surfa há 39. Começou em 1972, quando os santistas começavam a aderir ao esporte. Chegou a competir em 73 e 74, mas não levou à frente a carreira de competidor. “Resultados desastrosos”, brincou o diretor-técnico do Circuito, que hoje é um dos mais reconhecidos no cargo, comandando eventos que reúnem mais de 40 países.
O início nessa trajetória foi em 1983, ao largar o emprego de engenheiro em São Paulo. “Na época, o Ika e o Jacuí, já homenageados pelo A Tribuna Colegial, tinham fundado a Pro Sport, uma firma de ventos, que organizava o Circuito Paulista. Fizemos vários eventos em 84 e 85. Com o fim da Pro Sport, em 1986, foram fundadas a APS e a ASBS, da qual fui o primeiro presidente e de lá para cá nunca mais parei de organizar campeonatos”, lembrou.
Nesses quase 30 anos de palanque, foram centenas de campeonatos, entre paulistas, brasileiros e mundiais. “Sou diretor de prova de todas as etapas da antiga Abrasa, hoje a Confederação Brasileira, desde 1988, e do ISA, desde 1994, além do ECSC, em Virgínia Beach, Estados Unidos, desde 2003”, explicou.A homenagem, segundo ele, representa o reconhecimento de uma trajetória feita com paixão. “Ser reconhecido como alguém que ajudou e participou do desenvolvimento daquilo que se gosta, sempre é gratificante”, afirmou.
Gadelha tem 59 anos e surfa há 42. “Era o esporte que era novidade e eu sempre gostei de praticar modalidades na praia”, destacou o juiz de surf, que chegou a competir o Circuito Universitário. E, por ironia do destino, foi nesse mesmo evento que ele encontrou a sua profissão, iniciada em 1981. “Perdi na primeira bateria de uma etapa do Universitário e o Bukão e o Jacuí pediram ajuda para julgar o restante do campeonato e não parei mais”, recordou.
O caminho para chegar a ser juiz da ASP foi longo. Começou com os famosos festivais de Ubatuba e Saquarema, no início dos anos 80. Em 1991 passou a ser juiz principal da Abrasp e internacional da ASP na América do Sul. “Em 2000 fui oficializado juiz da ASP internacional, fazendo o Circuito Mundial, em vários países”, recordou Gadelha, que também foi organizador do Circuito Paulista de Surf Profissional nos anos 90.
Para Gadelha, ser lembrado por sua história no surf é motivo de orgulho. “É um reconhecimento importante, pois nos esforçamos muito para ajudar o surf alcançar este estágio. Ver o surf tratado com respeito pela nova geração é gratificante”, disse.
Para Roberto Clemente Santini, diretor-presidente da TV Tribuna e idealizador do A Tribuna Colegial, Bukão e Gadelha representam muito bem a organização de campeonatos, com talentos formados na nossa região para o Mundo. “Com certeza, são dois profissionais que contribuíram muito para o surf alcançar este estágio e têm grande ligação com o nosso Circuito”, explicou Santini.
Especialistas em campeonatos, homenageados destacam importância do evento
Com a vivência de décadas em campeonatos, Marcos Bukão e Sérgio Gadelha destacam a importância e a força do Circuito A Tribuna de Surf Colegial. O evento foi criado em 1996, com a proposta de incentivar os estudos e, ao mesmo tempo, revelar novos valores.
Os objetivos logo foram alcançados. Escolas garantem bolsas de estudos aos talentos da modalidade e nomes de peso surgiram, como Adriano de Souza, o Mineirinho, hoje entre os melhores profissionais do Mundo, garantiu seu primeiro título no campeonato, ainda na categoria iniciantes.
“O A Tribuna tem se mantido fiel às suas propostas, o que em minha opinião dá a esse Circuito uma importância enorme. O primeiro objetivo é mostrar à sociedade que o surfista é um esportista que estuda e que tem uma meta na vida, além de simplesmente pegar onda. Esta melhora da imagem se deve a vários fatores e o Circuito A Tribuna foi um dos que se somou para ajudar”, explicou Bukão. “É um campeonato fundamental na consolidação do esporte, na formação de uma imagem positiva”, acrescentou Gadelha.
Fonte: FMA Notícias
Grandes nomes já foram lembrados nestes dez anos, como os irmãos Salazar (Picuruta e Almir), os irmãos Matos (Neno, Paulo e Amaro), os irmãos Twin (Carlos e Eduardo Argento), Antonio Jorge Pereira Nóbrega, Fábio Boturão, o Jacuí, Cisco Araña e Diniz Iozzi, o Pardhal. Nesta edição, a homenagem ganha ainda mais emoção, pois Bukão está totalmente ligado ao campeonato.
Ele esteve presente em todas as etapas, iniciadas em 1996, sempre à frente de toda a organização, ajudando inclusive na formatação do evento, que se tornou referência para o resto do País. Gadelha também trabalhou em diversas disputas nesses 16 anos, sempre que sua programação não conflitava com campeonatos internacionais.
Aos 56 anos de idade, Bukão surfa há 39. Começou em 1972, quando os santistas começavam a aderir ao esporte. Chegou a competir em 73 e 74, mas não levou à frente a carreira de competidor. “Resultados desastrosos”, brincou o diretor-técnico do Circuito, que hoje é um dos mais reconhecidos no cargo, comandando eventos que reúnem mais de 40 países.
O início nessa trajetória foi em 1983, ao largar o emprego de engenheiro em São Paulo. “Na época, o Ika e o Jacuí, já homenageados pelo A Tribuna Colegial, tinham fundado a Pro Sport, uma firma de ventos, que organizava o Circuito Paulista. Fizemos vários eventos em 84 e 85. Com o fim da Pro Sport, em 1986, foram fundadas a APS e a ASBS, da qual fui o primeiro presidente e de lá para cá nunca mais parei de organizar campeonatos”, lembrou.
Nesses quase 30 anos de palanque, foram centenas de campeonatos, entre paulistas, brasileiros e mundiais. “Sou diretor de prova de todas as etapas da antiga Abrasa, hoje a Confederação Brasileira, desde 1988, e do ISA, desde 1994, além do ECSC, em Virgínia Beach, Estados Unidos, desde 2003”, explicou.A homenagem, segundo ele, representa o reconhecimento de uma trajetória feita com paixão. “Ser reconhecido como alguém que ajudou e participou do desenvolvimento daquilo que se gosta, sempre é gratificante”, afirmou.
Gadelha tem 59 anos e surfa há 42. “Era o esporte que era novidade e eu sempre gostei de praticar modalidades na praia”, destacou o juiz de surf, que chegou a competir o Circuito Universitário. E, por ironia do destino, foi nesse mesmo evento que ele encontrou a sua profissão, iniciada em 1981. “Perdi na primeira bateria de uma etapa do Universitário e o Bukão e o Jacuí pediram ajuda para julgar o restante do campeonato e não parei mais”, recordou.
O caminho para chegar a ser juiz da ASP foi longo. Começou com os famosos festivais de Ubatuba e Saquarema, no início dos anos 80. Em 1991 passou a ser juiz principal da Abrasp e internacional da ASP na América do Sul. “Em 2000 fui oficializado juiz da ASP internacional, fazendo o Circuito Mundial, em vários países”, recordou Gadelha, que também foi organizador do Circuito Paulista de Surf Profissional nos anos 90.
Para Gadelha, ser lembrado por sua história no surf é motivo de orgulho. “É um reconhecimento importante, pois nos esforçamos muito para ajudar o surf alcançar este estágio. Ver o surf tratado com respeito pela nova geração é gratificante”, disse.
Para Roberto Clemente Santini, diretor-presidente da TV Tribuna e idealizador do A Tribuna Colegial, Bukão e Gadelha representam muito bem a organização de campeonatos, com talentos formados na nossa região para o Mundo. “Com certeza, são dois profissionais que contribuíram muito para o surf alcançar este estágio e têm grande ligação com o nosso Circuito”, explicou Santini.
Especialistas em campeonatos, homenageados destacam importância do evento
Com a vivência de décadas em campeonatos, Marcos Bukão e Sérgio Gadelha destacam a importância e a força do Circuito A Tribuna de Surf Colegial. O evento foi criado em 1996, com a proposta de incentivar os estudos e, ao mesmo tempo, revelar novos valores.
Os objetivos logo foram alcançados. Escolas garantem bolsas de estudos aos talentos da modalidade e nomes de peso surgiram, como Adriano de Souza, o Mineirinho, hoje entre os melhores profissionais do Mundo, garantiu seu primeiro título no campeonato, ainda na categoria iniciantes.
“O A Tribuna tem se mantido fiel às suas propostas, o que em minha opinião dá a esse Circuito uma importância enorme. O primeiro objetivo é mostrar à sociedade que o surfista é um esportista que estuda e que tem uma meta na vida, além de simplesmente pegar onda. Esta melhora da imagem se deve a vários fatores e o Circuito A Tribuna foi um dos que se somou para ajudar”, explicou Bukão. “É um campeonato fundamental na consolidação do esporte, na formação de uma imagem positiva”, acrescentou Gadelha.
Fonte: FMA Notícias
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